quinta-feira, 21 de agosto de 2014
Místico sikh sobre Deus. Confluências...
As pessoas vão ao seus templos
Para saudar-Me;
Quão simples e ignorantes são meus filhos
Quando pensam que vivo isolado.
Por que não vêm e Me saúdam
Na procissão da vida, onde sempre vivo,
Nas fazendas, nas fábricas, no mercado?
Lá onde insuflo de ânimo aqueles
Que ganham seu pão com o suor de seu rosto?
Por que não vêm e Me saúdam
Nos barracos dos pobres,
E Me encontram a abençoar os pobres e necessitados,
Secando as lágrimas de viúvas e órfãos?
Por que não vêm e Me saúdam
Ao lado da estrada,
E Me encontram a abençoar o mendigo que pede por pão?
Por que não vêm e Me saúdam
Entre aqueles que são pisoteados
Pelos orgulhosos no roubo e no poder?
Por que não Me vêem contemplando seu sofrimento
e despejando compaixão?
Por que não vê e Me saúdam
Entre as mulheres que se afundaram no pecado e na vergonha,
Lá onde me sento junto delas para abençoar e elevar?
Estou seguro
Que jamais sentirão falta de Mim
Se tentarem Me encontrar
No suor e na luta da vida
E nas lágrimas e tragédia dos pobres.
(Kushdeva Singh. Místico e ativista sikh. In Dedication 1974, p.31-32)
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Colheitas em campos alheios
Filósofo. Especialista em Teologia. Mestre em Filosofia. Doutor em Psicologia. Doutor em Filosofia.
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